A força da natureza é controlada, nosso descontrole é algo que realmente preocupa. Enriquecimento de urânio, energia nuclear com propósito muitas vezes econômico e político e tantos outros "benefícios" materiais desmedidos refletem o descontrole do ser humano.
Insistem em afirmar que a energia nuclear é produzida sob condições seguras, e mais uma vez o "natural" nos ensina que a segurança pode ser um conceito ilusório neste âmbito. A consciência é sempre uma forma viável de avaliação, porém, em que aspecto tem sido utilizada quando o objetivo principal está tendenciosamente voltado a questão material?
Em tese, um terremoto seguido de tsunami, não tem relação direta com a falta de bom senso do ser humano. São fenomenos naturais atemporais que podem a qualquer momento assolar nossa civilização. Porém, os esforços empregados para conter os perigos pós catástrofe demonstra o quanto estamos despreparados para conter uma catástrofe tecnológica e o quanto o crescimento tecnológico desmedido e visando interesses egoístas podem prejudicar o próprio homem.
O natural, a natureza, estava presente antes de nossa existência e subestimar essas forças é simplesmente desacreditar no poder da criação natural que de tempos em tempos transforma tudo a nosso redor.
O animal irracional, por instinto reconhece que deve se adaptar as condições naturais e o animal racional é prepotente o suficiente em tentar adaptar as condições naturais as suas necessidades que a cada dia se tornam mais egoístas e menos racionais.
A natureza é uma força que não pode ser controlada mas a natureza talvez não seja descontrolada. A Natureza talvez seja o maior exemplo de controle, levando em consideração a forma como as coisas naturais são exatamente o que precisam ser para funcionarem, pela forma como se auto regulam, pela forma como se adaptam umas as outras como exemplo o formato de uma folha em relação ao vento que contorna sua superfície sem que esta se "machuque".
O respeito a natureza, ao natural, talvez seja um aspecto a ser realmente cultivado, façamos como o natural, adaptemo nos uns aos outros e talvez encontraremos as respostas dos por quês catastróficos que nos assolam.
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